quarta-feira, 30 de maio de 2012

Prática de Meditação

Aprenda a usar sua imaginação e sua vontade unidas em vibrante harmonia. Deitado em seu leito ou em uma cômoda poltrona, imagine um lugar distante bem conhecido (uma casa, um parque, alguma avenida ou uma cidade) e adormeça com essa imagem na mente. Quando estiver adormecendo com essa imagem na mente, torne-a real: esqueça do lugar onde seu corpo se encontra, ponha em atividade sua força de vontade e, com plena confiança em você mesmo, caminhe pelo lugar imaginado, como se estivesse andando em carne e osso.


Se a prática for feita corretamente, você se desdobrará e, então, sua Alma se transportará ao lugar imaginado, onde você poderá ver e ouvir tudo o que lá acontece.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A MORTE - CONTINUAÇÃO


Após a morte duas coisas vão ao sepulcro: a primeira é o corpo físico, a segunda é a personalidade

O CORPO VITAL

No organismo humano, existe um corpo termoelétrico magnético. Este é o Corpo Vital.

Dito corpo é o assento da vida orgânica. Nenhum organismo poderia viver sem o Corpo Vital. Cada átomo do Corpo Vital penetra dentro de cada átomo do corpo físico para fazê- lo  vibrar  intensamente.  Todos os  fenômenos  químicos,  fisiológicos  e  biológicos, todo fenômeno de percepção, todo processo metabólico, toda ação das calorias, etc., têm sua base no corpo vital.

Este corpo é, realmente, a seção superior do corpo físico, o corpo tetradimensional. No último instante da vida, dito corpo escapa do organismo físico. O Corpo Vital não entra no sepulcro.  O  Corpo  Vital flutua  perto  do  sepulcro,  e  vai  se  desintegrando  lentamente conforme  o  cadáver  vai  se  desintegrando.  Ao  sepulcro,  só entram o cadáver  e  a personalidade do falecido.

O corpo vital tem mais realidade que o corpo físico. Sabemos muito bem, que, a cada sete  anos,  muda  totalmente  o  corpo  físico,  e  não  fica  nem  um  só  átomo  antigo  em  dito corpo. Porém, o Corpo Vital não muda. Em dito corpo, estão contidos todos os átomos da infância,  adolescência,  juventude,  maturidade,  velhice  e decrepitude. O  corpo  físico pertence ao mundo de três dimensões. O Corpo Vital é o corpo da quarta dimensão.


A QUINTA DIMENSÃO

Os  fantasmas  dos  falecidos  vivem  na  quinta  dimensão,  esta  é  a  eternidade.

Comprimento, largura e altura formam as três dimensões do mundo celular. O tempo é a quarta dimensão; a eternidade, a quinta dimensão; e aquilo que está além da eternidade e do tempo, corresponde à sexta dimensão.

Realmente,  a  liberação  começa  na  sexta  dimensão.  O  mundo  do  Espírito  Divino  é  o mundo  eletrônico,  o  mundo  da  sexta  dimensão.  Todo  aquele  que  morre  entra  na  quinta dimensão. A eternidade se abre para devorar os falecidos, logo, os expulsa de seu seio para  retorná-los  ao  mundo  do  tempo  e  da  forma  física.  Os  falecidos  são  expulsos  da eternidade  porque  ainda  não  possuem  o  Ser.  Só  quem  possui  o  Ser  pode  viver  na eternidade. O Ser é o Íntimo, o Espírito.

É  necessário  trabalhar  primeiro  com  a  matéria  molecular  para  fabricar  Alma;  logo, refinar  a  energia  desta  Alma  a  um  grau  mais  alto,  para  fabricar  Espírito.  Terá  que transmutar  a  matéria  molecular  em  eletrônica,  e  fundir  o  átomo,  para  liberar  o  fogo
sagrado que nos converte em espíritos divinos.


BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.

Mistérios da Morte


Após a morte duas coisas vão ao sepulcro: a primeira é o corpo físico, a segunda é a personalidade

O CORPO VITAL

No organismo humano, existe um corpo termoelétrico magnético. Este é o Corpo Vital.
Dito corpo é o assento da vida orgânica. Nenhum organismo poderia viver sem o Corpo Vital. Cada átomo do Corpo Vital penetra dentro de cada átomo do corpo físico para fazê- lo  vibrar  intensamente.  Todos  os  fenômenos  químicos,  fisiológicos  e  biológicos,  todo fenômeno de percepção, todo processo metabólico, toda ação das calorias, etc., têm sua base no corpo vital.

Este corpo é, realmente, a seção superior do corpo físico, o corpo tetradimensional. No último instante da vida, dito corpo escapa do organismo físico. O Corpo Vital não entra no sepulcro.  O  Corpo  Vital  flutua  perto  do  sepulcro,  e  vai  se  desintegrando  lentamente conforme  o  cadáver  vai  se  desintegrando.  Ao  sepulcro,  só  entram  o  cadáver  e  a personalidade do falecido.

O corpo vital tem mais realidade que o corpo físico. Sabemos muito bem, que, a cada sete  anos,  muda  totalmente  o  corpo  físico,  e  não  fica  nem  um  só  átomo  antigo  em  dito corpo. Porém, o Corpo Vital não muda. Em dito corpo, estão contidos todos os átomos da infância,  adolescência,  juventude,  maturidade,  velhice  e decrepitude. O corpo físico pertence ao mundo de três dimensões. O Corpo Vital é o corpo da quarta dimensão.


A QUINTA DIMENSÃO

Os  fantasmas  dos  falecidos  vivem  na  quinta  dimensão,  esta  é  a  eternidade.

Comprimento, largura e altura formam as três dimensões do mundo celular. O tempo é a quarta dimensão; a eternidade, a quinta dimensão; e aquilo que está além da eternidade e do tempo, corresponde à sexta dimensão.

Realmente,  a  liberação  começa  na  sexta  dimensão.  O  mundo  do  Espírito  Divino  é  o mundo  eletrônico,  o  mundo  da  sexta dimensão.  Todo  aquele  que  morre  entra  na  quinta dimensão. A eternidade se abre para devorar os falecidos, logo, os expulsa de seu seio para  retorná-los  ao  mundo  do  tempo  e  da  forma física. Os  falecidos  são  expulsos  da eternidade  porque  ainda  não possuem  o  Ser.  Só  quem  possui  o  Ser  pode  viver  na eternidade. O Ser é o Íntimo, o Espírito.

É  necessário  trabalhar  primeiro  com  a  matéria  molecular  para fabricar  Alma;  logo, refinar  a  energia  desta  Alma  a  um  grau mais  alto,  para  fabricar  Espírito.  Terá  que transmutar  a  matéria molecular  em  eletrônica,  e  fundir  o  átomo,  para  liberar  o  fogo sagrado que nos converte em espíritos divinos.


BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.

sábado, 19 de maio de 2012

REGIÃO CELULAR, MOLECULAR E ELETRÔNICA

A REGIÃO CELULAR

O retorno da essência humana começa pela concepção. É maravilhoso o trio que inicia nossa vida: concepção, gestação, nascimento. Resulta assombroso pensar que o homem começa  como  uma  célula,  sujeito  ao  veloz  tempo  das  células  e  vivendo  no  mundo  das células. É extraordinário saber que, depois de uns oitenta anos, termina sua vida humana, sobrecarregado  de  lembranças.  Os  processos  internos  que  iniciam  a  concepção  são tremendamente  velozes,  mas,  conforme  transcorre  o  tempo,  este  último  vai  se  tornando mais lento. Todos os processos orgânicos se fazem mais lentos.

Realmente, existe a relatividade do tempo. A gestação humana dura 10 meses lunares; a  infância  100  meses  lunares;  a  vida,  mais  ou  menos,  1000  meses  lunares.  O  rastro eletromagnético  que  deixa  a  vida  de  um  homem  no  instante  da  morte,  é  impresso fortemente  na  concepção  do  feto.  A  senda  da  vida  está  formada  com  os  rastros  dos cascos do cavalo da morte. Morte, julgamento e concepção constituem um trio perfeito.

"No  momento  da  morte  -  diz  uma  doutrina  tibetana  -  os  quatro  sons  chamados  sons que  inspiram  terror  sagrado,  escutam-se  assim:  o  da  força  vital  do  elemento  terra,  um som como o desmoronamento de uma montanha; o da força vital do elemento água, um som como o das ondas do oceano; o da força vital do elemento fogo, um som como o do incêndio  de  uma  selva;  o  da  força  vital  do  elemento  ar,  um  som  como  o  de  mil trovões reverberando simultaneamente. O lugar onde alguém se refugia, fugindo destes ruídos, é a matriz".

Quando  o  zoosperma  se  une  com  o  óvulo,  começa  a  gestação.  A  célula  com  a  qual começa  a  vida  humana,  contém  48  cromossomos.  Isto  nos  fala  claro  das  48  leis  que regem o organismo humano. Existem 48 controles que regulam o organismo humano. Os cromossomos  se  dividem  em  gens;  uma  centena,  ou  algo  mais,  constituem  um cromossomo. A total constituição do organismo humano está determinada pelos gens.

Os gens são muito difíceis de estudar porque estão constituídos por poucas moléculas; vibram rapidamente e devem constituir uma zona intermediária entre o mundo molecular e o  mundo  celular.  Estes  gens  se  movem  e  se  combinam  sob  as  ondas  radioativas  que emite o moribundo nos últimos instantes. Assim, o novo corpo físico é o resultado exato de nosso passado retorno, é o fiel instrumento de nosso Karma.

A  vida  de  cada  ser  humano, no mundo físico,  é uma  repetição da  passada  vida mais suas conseqüências  boas  e  más.  O  tempo  é  redondo  e  os  acontecimentos  se  repetem, cada qual em seu dia e em sua hora. Essa é a Lei da Recorrência. Tudo volta a ocorrer tal e  como  aconteceu,  mais  suas  conseqüências  tanto  boas  como  más.  Essa  é  a  Lei  do Karma, a lei de ação e conseqüência.

Realmente, a repetição automática de feitos tem por objetivo nos fazer conscientes de nossos próprios erros, essa é a lei.  Desgraçadamente,  já  nada  podemos fazer.  Tudo  se repete em seu tempo e em sua hora conforme giram os ponteiros do relógio. Para mudar as  circunstâncias  externas,  temos  nós  que,  primeiro,  mudar internamente. Só  podemos mudar  internamente  fabricando  Alma  e  Espírito,  quer  dizer,  possuindo  o  Ser.  Só  o  Ser pode  fazer.  Só  o  Ser  pode  mudar  todas  as  coisas.  Quem  quiser  possuir  o  Ser  tem  que transmutar  suas  energias  sexuais,  volitivas,  emocionais,  mentais,  passionais,  motrizes, sentimentais,  etc.  Temos  que  transmutar  os  metais  vis,  quer  dizer,  nossos  defeitos,  no ouro  mais  puro  do  Espírito.  Só  assim,  possuiremos  Alma  e  Espírito.  É  necessário  que morra  o  "eu"  pluralizado.  É  urgente  que  nasça,  dentro  de  nós,  o  Ser.  A  vida,  no  mundo celular,  é  uma tremenda  repetição de eventos,  e  só dissolvendo o  "eu"  à base  suprema compreensão  e  santidade,  e  fabricando  Alma  e  Espírito,  podemos  nos  libertar  desta trágica roda da fatalidade. Este é um círculo vicioso horrível, esta é a roda do Samsara.


A REGIÃO MOLECULAR

A  lenda de  Zoroastro diz:  "Todo  aquele  cujas  boas  obras  excedam  em três  gramas  a seu pecado, vai ao céu; todo aquele cujo pecado é maior, ao inferno; em tanto que aquele no que ambos sejam iguais, permanece no Hamistikan até o corpo futuro ou ressurreição".

A região molecular é a região do Paraíso. Aqueles seres que sofreram muito na vida e que  foram  relativamente  muito  bons  em  vida,  submergem-se  na  felicidade  do  mundo molecular  antes  de  voltar  a  tomar  um  novo  corpo  físico.  As  regiões  moleculares  estão saturadas de felicidade. As essências humanas, em ausência do "eu" pluralizado, gozam nessas regiões inefáveis.

Os  Egos  dessas  Essências,  quer  dizer,  os  "eus",  permanecem,  enquanto  isso,  na soleira  do  mistério  aguardando  o  novo  retorno.  Em  ausência  do  "eu",  as  essências  se desenvolvem  felizes  no  Paraíso.  Esses  seres  usam  corpo  molecular.  Quem  possui  o Astral  Cristo  resplandece de  glória  e  é ainda  mais feliz  no Paraíso.  Dito  corpo  só  reside em estado germinal dentro de sua semente sexual. Mas germina, nasce quando o iniciado conhece os mistérios do sexo. O Astral Cristo é um corpo maravilhoso. As pessoas que possuem esse corpo são verdadeiramente imortais, pois, jamais perdem a Consciência.

O  Paraíso,  por  ser  molecular,  penetra  e  compenetra  toda  a  atmosfera  terrestre, estando relacionado muito especificamente com a Ionosfera que se encontra a sessenta milhas  acima  da  superfície  terrestre.  Essa  região  é  especialmente  muito  pura.  Os astronautas, ainda quando viajam por esta zona, jamais poderão descobrir o Paraíso com os  sentidos  físicos.  Só  com  o  sentido  espacial  podemos  ver  o  Paraíso.  O  Movimento Gnóstico ensina diversas técnicas científicas para abrir o sentido espacial.

A região molecular tem distintos países inefáveis. Estes são os planos e subplanos de que falam Teósofos e Rosacruzes. Nessas regiões de ditas sem limites, vivem ditosos os desencarnados  até  que  seu  tempo  se  esgote.  O  amanhecer,  o  dia,  a  tarde  e  a  noite;  a infância,  a  adolescência,  a  maturidade  e  a  senilidade  governam  todo  o  cosmos,  e  até aqueles  que  desencarnam  estão  submetidos  a  esta  lei.  Em  seu  tempo,  esses  seres ditosos têm que voltar para retornar.

Tudo  o  que  vêem  os  desencarnados  está  dentro  de  sua  própria  mente.  Os  estados devakánicos  de  que  falam  os  livros  teosóficos  e  Rosacruzes,  assim  o  asseguram.  O estado de inconsciência em que caem os desencarnados sob o choque eletrônico é algo muito lamentável porque, ainda quando estes gozam com a dita das regiões moleculares, não estão suficientemente conscientes como o seria um Adepto da Loja Branca. Só quem tem adquirida a Alma vive consciente nas Regiões Superiores do Universo.

Os desencarnados comuns projetam, na atmosfera molecular, seus próprios desejos e aspirações  e  sonham  com  eles  vivendo  em  perfeita  felicidade.  Os  Adeptos  não  sonham porque despertaram a consciência e vivem dedicados nesta região a trabalhar, de acordo
com  as  grandes  Leis  Cósmicas  no  laboratório  da  Natureza.  Isto  não  significa  que  os desencarnados não gozem com a paisagem ou as paisagens no Paraíso. Naturalmente, eles são imensamente felizes com seu ambiente de felicidade.

O  "Livro  Egípcio  dos  Mortos"  e  o  livro  "A  Arte  de  Morrer"  dos  tempos  médios  nos ensinam  a  preparação  para  a  morte.  Os  homens  dedicados  unicamente  às  coisas materiais  não  terão  a  dita  de  experimentar  a  felicidade  do  Mundo  Eletrônico,  devido  ao estado  de  inconsciência  em  que  caem.  Quando  essas  pessoas  vivem  no  Mundo Molecular, passam ali suas férias sonhando, bebem na fonte do esquecimento e sonham deliciosamente. O corpo molecular é microscópico e telescópico ao mesmo tempo. Com esse corpo, podemos ver o imensamente pequeno e o imensamente grande. No Paraíso, os desencarnados participam da natureza íntima de todo o criado, penetrando no coração de todo o existente. É melhor conhecer as coisas por penetração, em vez de conhecer por percepção externa. A vida no Paraíso seria melhor se o desencarnado não projetasse no mundo  molecular  seu  próprio  cenário.  Ali,  cada  qual  projeta,  na  atmosfera,  imagens  de sua própria mente.


O MUNDO ELETRÔNICO

O Mundo Eletrônico é o mundo Solar da luz, o mundo do Espírito. Quem tem Espírito, quem possui um corpo eletrônico, exerce poder sobre os mundos molecular, celular e mineral. Quem possui corpo eletrônico, está em condições de ajudar seus  discípulos  a  criar  suas  próprias  Almas.  Todo  verdadeiro  instrutor  ensina  seus discípulos  a  criar  Alma. Todo  homem  com Alma é  um  verdadeiro  reformador.  O  homem com Alma pode ajudar seus discípulos lhes ensinando a teoria da aquisição de sua Alma.

Mas, só um homem que tenha um corpo eletrônico poderá trabalhar com esses embriões de  Almas  na  mesma  forma  que  um  homem  com  corpo  celular  pode  trabalhar  com  os minerais da terra.

Exageraram  certas  afirmações  que  dizem  que  o  ser  humano  tem  Alma  e  Espírito. Realmente,  dentro  da  essência  humana,  existe  uma  fração  do  Ser  Causal,  mas,  essa fração só é a matéria prima que a vida nos deu para fabricar Alma.

Quem fabrica Alma se funde com a Grande Alma Universal. Quem fabrica Espírito se une com o Espírito Universal de Vida. "Porque a qualquer que tiver, lhe será dado e terá mais; e ao que não tiver ainda o que tem lhe será tirado". "E o servo inútil será jogado nas trevas de fora. Ali haverá choro e ranger de dentes". (Mateus 25,29-30)

Dita  essência  humana  no  Mundo  Eletrônico,  depois  da  morte,  é  muito  passageira porque o  ser  humano  não  está  ainda  preparado  para  viver  continuamente  nessa  região solar.

Existem  escolas  para  a  criação  de  Alma  e  também  existem  escolas  de  regeneração sexual para a criação do Espírito. A Escola Gnóstica Rosacruz é templo e escola de uma vez.  O  Movimento  Gnóstico  está  intimamente  unido  à  autêntica  e  legítima  escola Rosacruz,  que  só  existe  nos  mundos  superiores.  Nosso  Movimento  Gnóstico  Cristão Universal  ensina  o  caminho  real  da  Regeneração.  Nossa  Escola  ensina  a  criar  Alma  e Espírito. Nosso Movimento está iniciando a Nova Era Aquária entre o augusto trovejar do pensamento.

No  Mundo  Eletrônico,  somos  Luz  e  vivemos  em  todas  as  coisas.  Ali,  vivenciamos tremendamente  a  realidade  da  Unidade  da  vida.  Os  corpos  eletrônicos  se  movem livremente com a Grande Luz no Espaço Divinal. A consciência humana, vestida com seu corpo eletrônico, inclui, dentro de si mesmo, a vida e a consciência de todos os seres do Universo. Isto é o Ioga, a união com Deus. 

Todo aquele que adquire Espírito tem que viver o Drama do Cristo Interno. Em sua vida prática,  em  seu  lar,  em  seu  povo,  entre  suas  pessoas.  Este  é  um  drama  cósmico  que existe  desde  antes  da  vinda  de  Jesus.  A  essência  do  drama,  seu  evento  principal,  é  a morte do Iniciado e sua entrega suprema ao Pai. Este acontecimento acontece entre raios, trovões e grandes terremotos.

A transfiguração do personagem principal ao mundo eletrônico, a aquisição de Espírito, é algo grandioso e terrivelmente divino. Nesses instantes, a força eletrônica se desloca e a  fratura  vertical,  através  de  todos  os  planos  de  consciência  cósmica,  abrem,  por  um momento, os mundos internos à percepção ordinária do homem da rua, comum. Então, se produzem todas as coisas maravilhosas que narram os Evangelhos quando Jesus expirou na Cruz. Treme a terra, abrem-se os sepulcros, ressuscitam os Santos e todos exclamam: Verdadeiramente, este é o Filho de Deus!

BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

O QUE CONTINUA APÓS A MORTE


Duas coisas vão ao sepulcro: a primeira é o corpo físico, a segunda é a personalidade humana.  Esta  última,  como  já  dissemos,  forma-se  durante  os  primeiros  sete  anos  da infância, e se robustece com as experiências. Às vezes, a personalidade perambula pelo cemitério; outras vezes, sai de seu sepulcro quando seus entes queridos a visitam e lhe levam flores. Mas, pouco a pouco, a personalidade vai se desintegrando. A personalidade é energética e atômica. A personalidade é perecível. Não existe nenhum amanhã para a personalidade do defunto, ela é mortal. 

A personalidade não reencarna. A personalidade é filha de seu tempo e morre em seu tempo. Aquela que continua é a essência, quer dizer, o fantasma do morto. Dentro de dito fantasma, se desenvolve o Ego reencarnante, o "eu", o mim mesmo. Este último é legião de diabos que continuam. É falso nos dividir entre dois “eus”, um de tipo inferior e outro de tipo superior. O "eu" é legião de diabos, que se desenvolvem dentro de nós mesmos, isso é tudo. 

Muito se fala na literatura ocultista de um "eu" superior, de um "eu" divino, mas, resulta que esse "eu" superior não é tal "eu". A Seidade Divina transcende qualquer apologia ao eu. Aquilo que não tem nome profano é o Ser, o Eterno. 

A essência é molecular; a essência, o fantasma do morto, vive normalmente no mundo molecular. Assim, ao morrer, saímos do mundo celular e entramos no mundo molecular. 

Neste mundo, usamos um corpo molecular. O "Livro Tibetano dos Mortos" diz textualmente o seguinte: "Oh, nobre por nascimento... seu corpo presente, sendo um corpo de desejos... não é um corpo de matéria grosseira, assim  agora  você  tem  o  poder  de  atravessar  qualquer  massa  de  rochas,  colinas, penhascos, terra, casas, e mesmo o Monte Meru, sem encontrar obstáculo... Está agora provido  do  poder  das ações milagrosas  que,  porém,  não é  o fruto de  nenhum  Samadhi, mas, sim, do poder que vem a ti naturalmente... Você pode, instantaneamente, chegar a qualquer  lugar  que  deseje;  tem  o  poder  de  chegar  ali  no  tempo  em  que  um  homem demoraria para abrir ou fechar a mão. Estes vários poderes de ilusão e de mudança de forma, não os desejem, não os desejem". 

BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012

OS MISTÉRIOS DA VIDA E DA MORTE - A MORTE


A MORTE 

Durante  o  curso  da  existência,  diferentes  tipos  de  energia  fluem  pelo  organismo humano. Cada tipo de energia tem seu próprio sistema de ação; cada tipo de energia se manifesta em seu tempo. Aos quatro meses e meio da concepção, se manifesta a força motriz  e  muscular.  Isto  está  relacionado  com  o  nascimento  da  função  respiratória  e pulmonar.  Aos  dez  meses  e  meio,  o  crescimento,  com  todos  seus  maravilhosos metabolismos e os tecidos conjuntivos. Entre os dois e os três anos do menino, fecha-se a  moleira  frontal  dos  recém-nascidos,  ficando,  de  fato,  o  sistema  cérebro-espinhal perfeitamente formado. 

Durante os sete primeiros anos, forma-se a personalidade humana. Aos quatorze anos, aparece a energia pessoal, fluindo avassaladoramente pelo sistema neuro-simpático. Aos trinta e cinco anos, aparece o sexo em sua forma transcendental de emoção criadora. É quando se chega a esta idade que podemos fabricar isso que se chama Alma. O homem normal não tem Alma, melhor dizendo, ainda não é homem nem tem Alma. O  animal  intelectual, falsamente  chamado homem normal,  é uma máquina  controlada pela legião do "eu"; este é pluralizado. "Devo ler um livro", diz a função intelectual; "vou a um jogo de futebol", diz a função motriz; "tenho fome, não irei a nenhuma parte", declara a digestão; "prefiro ir aonde esteja uma mulher", declara o "eu" passional, etc., etc. Todos estes "eus" brigam entre si. O "eu" que hoje jura fidelidade à Gnosis é deslocado por outro que  odeia  a  Gnosis. O  "eu"  que  hoje  adora  a  uma mulher  é  deslocado  depois por  outro que  a  aborrece.  Só  fabricando  Alma  estabelecemos  um  princípio  permanente  de Consciência  dentro  de  nós  mesmos.  Aquele  que  tem  Alma  vive  consciente  depois  da morte. A Alma pode ser criada com a acumulação de energias mais sutis que o organismo produz.  Sua  cristalização  se  dá  através  de  supremos  esforços  para  fazer-se autoconsciente  em  forma  total  e  definitiva.  Desgraçadamente,  o  animal  intelectual chamado  homem,  gasta  torpemente  estas  energias  em  apetências,  temores,  ira,  ódio, inveja, paixões, ciúmes etc., etc. É  urgente  criar  a  vontade  consciente;  é  indispensável  submeter  todos  os  nossos pensamentos e atos ao Julgamento Interno. Só assim podemos criar isso que se chama Alma. Precisamos nos autoconhecer profundamente para criar Alma. 


 O RAIO DA MORTE 

O  Raio  da  Morte  reduz  o  chamado  homem a  uma  simples  essência  molecular, assim como uma tonelada de flores pode reduzir-se a uma simples gota de perfume essencial. A energia  da  morte,  por  ser  tão  forte,  destrói  totalmente  o  organismo  humano.  É  uma corrente  de  tamanha  alta  voltagem,  que,  inevitavelmente,  destrói  o  organismo  humano quando  chega  a  circular  por  este.  Assim  como  um  raio  pode  despedaçar  uma  árvore, assim também o Raio da Morte reduz a cinzas o corpo humano; é o único tipo de energia que o organismo não pode resistir. Este raio conecta a morte com a concepção; os dois extremos  se  tocam.  Quando  a  essência  se  desprende  do  velho  corpo,  sob  o  impacto terrível  do  Raio  da  Morte,  produz-se  uma  tensão  elétrica  tremenda,  semelhante  a  uma nota  chave,  cujo  resultado  axiomático  é  o  movimento  e  combinação  dos  genes determinantes  do  futuro  corpo  físico.  Assim  é  como  os  sutis  constituintes  do  ovo fecundado  acomodam-se  em  disposição  correspondente,  tendo  como  base  a  tensão elétrica e a nota chave da morte. 

 

BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.
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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Revolução da Alma


Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto “Revolução da Alma” no ano 360 A.C. ... E é eterno.


“Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longes demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.
Ser feliz é ser auto-suficiente...
Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.”

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Lei do Karma - Síntese



  • Não somente se paga  Karma pelo mal que se faz, como também pelo bem que se deixa de fazer podendo fazer.

  • Cada má ação  é  uma   promissória que  firmamos  para pagar em  uma  vida subseqüente.

  •  “Quando  uma  lei  inferior  é  transcendida  por  uma  superior,  a  lei  superior  lava  a inferior”.

  •  “Que  ninguém  engane  a  si  mesmo,  o  que  o  homem  semeia,  isso  colherá  e  suas obras o seguirão”.

  • Os  Senhores do Karma  nos  tribunais da  Justiça  Objetiva,  julgam  as  almas  pelas obras, pelos atos concretos, claros e definitivos e não pelas boas intenções.

  • Os resultados são sempre os que falam; de nada serve ter boas intenções se os fato são desastrosos.


  • “Ao Leão da Lei se combate com a Balança”.

  • “Quem tem capital para pagar, paga e se sai bem nos negócios. Quem não tem com o que pagar, deve pagar com dor”. 



  •  “Faz boas obras para que pagues suas dívidas”. 


quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Lei do Karma



"É necessário que as pessoas entendam o que é a palavra sânscrita “Karma”. 

Amigos meus, existe uma Lei que se chama  Karma. Não está demais asseverar que tal palavra significa   em   si   mesma,   lei   de   ação   e   conseqüência.   Não   existe   causa   sem efeito, nem efeito sem causa. 

A   Lei   da   Balança,   a   Lei   terrível   do  Karma,   governa   toda   a   criação.  Toda   causa   se converte em efeito e todo efeito se transforma em causa.

Vós deveis compreender o que é a lei de compensação. Tudo o que se faz, tem que se pagar, pois não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa. 

Foi-nos dado liberdade, livre arbítrio e podemos fazer o que queiramos, porém é claro que   temos   que   responder   diante   de   Deus   por   todos   os   nossos   atos.   Qualquer   ato   de nossa     vida,  bom    ou  mau,    tem   suas   conseqüências.      A   lei  de  ação   e  conseqüência governa o curso de nossas variadas existências e cada vida é o resultado da anterior. 

Compreender   as   bases   e   “Modus   Operandi”   da   lei   do  Karma  é   indispensável   para orientar   o   navio   de   nossa   vida   em   forma   positiva   e   edificante,   através   das   diversas escalas da vida. 

Karma é lei de compensação, não de vingança. Há quem confunda esta lei cósmica com o determinismo e ainda com o fatalismo, ao crer que tudo que ocorre ao homem na vida está determinado inexoravelmente de antemão. É verdade que os atos do homem determinam a herança, a educação e o meio. Porém também é verdade que o homem tem livre arbítrio e pode modificar seu atos, educar seu caráter, formar hábitos superiores, combater debilidades, fortalecer virtudes, etc. 

O    Karma      é   um    remédio     que    nos   é   aplicado     para   o   nosso     próprio   bem. Desgraçadamente   as   pessoas   em   vez   de   se   inclinar   reverentes   ante   o   eterno   Deus vivente, protestam, blasfemam, se justificam a si mesmas, se desculpam estupidamente e lavam as mãos como Pilatos. Com tais protestos não se modifica o Karma, ao contrário se torna mais duro e severo. 

Quando alguém vem a este mundo, traz consigo seu próprio destino; uns nascem em colchão   de   plumas   e   outros   na   desgraça.   Se   em   nossa   passada   existência   matamos, agora nos matam, se ferimos, agora nos fere, se roubamos, agora nos roubam, e “com a vara a outros medimos seremos medidos”. 

Reclamamos   fidelidade   do   conjugue   quando   nós   mesmos   fomos   adúlteros   nesta   ou em     outras   vidas   precedentes.      Pedimos     amor    quando     fomos    impiedosos     e   cruéis. 

Solicitamos   compreensão   quando   nunca   soubemos   compreender  a   ninguém,   quando jamais aprendemos a ver o ponto de vista alheio. 

Anelamos       ditas   imensas     quando     fomos    sempre     a  origem     de   muitas   desditas.

Quiséramos nascer em um lar muito formosos e com muitas comodidades, quando não soubemos em passadas existências, brindar a nossos filhos lar e beleza. 

Protestamos   contra   os   insultadores   quando   sempre   insultamos   a   todos   os   que   nos rodeiam.      Queremos  que  nossos  filhos   nos   obedeçam,   quando  jamais   soubemos obedecer a nossos pais. Molesta-nos terrivelmente a calúnia quando nós sempre fomos caluniadores e enchemos o mundo de dor. Incomoda-nos a maledicência, não queremos que ninguém fale mal a nosso respeito; sem embargo, sempre falamos mal do próximo, mortificando-lhe a vida. Quer dizer, sempre queremos o que nunca demos; em todas as nossas vidas anteriores fomos malvados e merecemos o pior, porém nós supomos que merecemos o melhor. 

Afortunadamente meus caros amigos, a Justiça e a Misericórdia são as duas colunas fundamentais da Fraternidade Universal Branca. 

 A    justiça   sem     misericórdia    é   tirania;  misericórdia     sem     justiça  é   tolerância, complacência com o delito. O  Karma é negociável, e isto é algo que pode surpreender muitíssimo aos seguidores de diversas escolas ortodoxas. 

Certamente  alguns   pseudo-esoteristas  e   pseudo-ocultistas  se  tornaram demasiado pessimistas em relação com a lei de ação e conseqüência; supõe equivocadamente que esta se desenvolve em forma mecânica, automática e cruel. Os eruditos crêem que não e possível alterar tal lei; lamento muito sinceramente ter que discordar com essa forma de pensar. 

Se a lei de ação e conseqüência, se o némesis da existência não fosse negociável, então onde estaria a misericórdia divina. Francamente eu não posso aceitar crueldade na divindade. O Real, Aquilo que é todo perfeição, Isso que tem diversos nomes como Tão, Aum,   Inri,   Sein,   Ala,   Brahma,   Deus   ou   melhor   diríamos   Deuses,   etc.,   de   modo   algum poderia   ser   algo   sem   misericórdia,   cruel,   tirânico,   etc.  Por   tudo   isso   repito,   de   forma enfática, que o Karma é negociável. 

É  possível   modificar    nosso    próprio   destino,   porque   “quando    uma    lei  inferior  é transcendida por uma lei superior, a lei superior lava a lei inferior”. 

Modificando a causa se modifica o efeito. “O leão da lei se combate com a balança”. Se em um prato da balança colocamos nossas boas obras e em outro colocamos as más, ambos os pratos pesarão iguais ou haverá algum desequilíbrio. Se o prato que trás as más ações pesa mais, devemos por boas obras no prato das boas ações com o propósito de inclinar a balança nosso favor; assim cancelamos Karma. Faze boas ações para que pagueis vossas dívidas; recordemos que não somente se paga com dor mas também se pode pagar fazendo o bem. 

Agora compreenderão vocês, meus bons amigos, o maravilhoso que é fazer o bem; não  há  dúvida de   que   o reto pensar, o reto sentir e o reto obrar são o melhor dos negócios. 

Nunca devemos protestar contra o Karma, o importante é saber negociar. Infelizmente às pessoas o único que lhes ocorre quando se acham em uma grande amargura é lavar as mão como Pilatos, dizer que não fizeram nada de mal, que não são culpadas, que são almas justas, etc. 

Eu   digo   aos   que   estão  na  miséria   ue   revejam   suas   condutas,   que  julguem   a   si mesmos, que se sentem, ainda que seja por um instante, no bando dos acusados, que depois   de   uma   sumária   análise   de   si   mesmos   modifiquem   suas   condutas.   Se   aqueles que se encontram sem trabalho, se tornassem casto, infinitamente caridosos, aprazíveis, serviçais    em   cem    por  cento,   é  óbvio  que   alterariam   radicalmente a  causa  de  sua desgraça, modificando, em conseqüência, o efeito. 

No é possível alterar um efeito se antes não se modifica radicalmente a causa que o produz, pois como já dissemos, não existe efeito sem causa nem causa sem efeito. 

Deve-se trabalhar sempre de forma desinteressada com infinito amor pela humanidade, assim alteramos aquelas más causas que originaram os maus efeitos. 

Não há dúvida de que a miséria tem suas causas na embriagues, na asquerosa luxúria, na violência, no adultério, na prodigalidade, na avareza, etc. 

Queres   sanar?   Sana   a   outros.   Algum   parente   teu   está   no  cárcere?   Trabalha   pela liberdade de outros. Tens fome? Compartilha o pão com aqueles que estão piores que tu, etc. 

Muitas pessoas que sofrem, só se lembram de suas amarguras, desejando remediá- las, mas não se lembram do sofrimento alheio, nem remotamente pensa em remediar as necessidades do próximo. Este estado egoísta de sua existência não serve para nada; assim, o único que consegue realmente é agravar seus sofrimentos. 

Se tais pessoas pensassem nos demais, em servir a seus semelhantes, em dar de  comer ao faminto, em dar de beber ao sedento, em vestir o desnudo, em ensinar ao que  não sabe, etc., é claro que poriam boas ações no prato da balança cósmica para inclinar  a   seu   favor;   assim   alterariam   seu   destino   e   veriam   a   sorte   a   seu   favor.   Quer   dizer,  ficariam remediadas todas as suas necessidades, mas as pessoas são muito egoístas e  por isso é que sofrem, ninguém se recorda de Deus nem de seus semelhantes, senão  quando estão no desespero e isto é algo que todos podem comprovar por si mesmos,  assim é a humanidade. 

Desgraçadamente,   meus   queridos   amigos,   esse   ego   que   cada   um  leva   dentro   faz  exatamente o contrário do que aqui estamos dizendo. Por tal motivo considero urgente,  inadiável, impostergável, reduzir o mim mesmo a poeira cósmica. 

Pensemos   por   um   momento   nas   multidões   de   humanóides   que  povoam   a   face   da Terra. Sofrem o indizível, vítimas de seus próprios erros; sem o ego não teriam esses  erros, nem tampouco sofreriam as conseqüências dos mesmos. 

O único que se requer para ter direito a verdadeira felicidade é, antes de tudo, não ter  ego. Certamente quando não existe dentro de nós os agregados psíquicos, os elementos  inumanos   que   nos   torna   tão   horríveis   e   malvados,   não   existe  Karma  para   pagar   e   o  resultado é a felicidade. 

É bom saber também que quando eliminamos radicalmente o ego, a possibilidade de errar fica aniquilada e em conseqüência o Karma pode ser perdoado. 

A   Lei   do  Karma,   a   Lei   da   Balança   Cósmica  não   é   uma   lei   cega.  Também se  pode solicitar crédito aos Mestres do  Karma e isto é algo que muitos ignoram. Entretanto, é  urgente   saber   que   todo   crédito   tem  que   ser  pago  com   boas  obras  e  e  não  se   paga,  então a Lei cobra com suprema dor. 

Necessitamos   fazer-nos   conscientes   de   nosso   próprio  Karma  e   isso   só   é   possível  mediante o estado de alerta novidade. Todo efeito da vida, todo acontecimento, tem sua  causa em uma vida anterior, porém necessitamos fazer-nos conscientes disso. 

Todo   momento   de   alegria   ou   de   dor   deve   ser   estudado   em   meditação   com   mente quieta   e   em   profundo   silêncio.   O   resultado   vem   a   ser   a  experimentação   do   mesmo  acontecimento   em   uma   vida   anterior.   Então  fazemos   consciência  da   cauda   do fato,   já  seja este agradável o desagradável. 

Quem desperta consciência, pode viajar em seus corpos internos, fora do corpo físico, em   plena   vontade   consciente   e   estudar   no   templo   de   Anúbis   e   seus   quarenta   e   dois juízes, seu próprio livro do destino. 

O chefe dos sacerdotes do tribunal do Karma é o Grande Mestre Anúbis. O templo de Anúbis, o Supremo Regente do  Karma, se encontra no mundo molecular, chamado por muitas pessoas de mundo astral. Nesse tribunal só reina o terror de amor e justiça. Nele existe    um   livro  com    suas   dívidas    e  créditos   para   cada    homem,      no  qual   se   anota minuciosamente   diariamente   suas   boas   e   más   ações.   As   boas   são   representadas   por raras   moedas   que   o   Mestres   acumulam   em   benefício   dos   homens   e   mulheres   que   as executam. Nesse tribunal também se encontram advogados defensores. Porém tudo se paga.   Nada   se   consegue   de   graça.   O   que   tem   boas   obras   paga   e   se   sai   bem   nos negócios. Os créditos solicitados são pagos com trabalhos desinteressados e inspirados no amor para com os que sofrem. 

Os   Mestre   do    Karma   são   Juízes   de   Consciência   que   vivem   em   estado   de       Jinas. Temos que fazer constantemente boas obras pra que tenhamos com que pagar nossas dívidas desta e de vidas passadas. Todos os atos do homem estão regidos por leis, umas superiores,   outras   inferiores.   No   amor   se   resume   todas   as   leis   superiores.   Um   ato   de amor anula atos pretéritos inspirados em leis inferiores. Por isso falando do amor, disse o Mestre Paulo: “O amor é sofrido, bom; não inveja, não injuria, não busca para si, não se irrita, não se compraz com a injustiça, mas se compraz com a verdade; tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. 

Quando oficia como juízes, os Mestres do Karma usam a máscara sagrada em forma de   cabeça   de   chacal   ou   lobo   emplumado,   e   com   ela   se   apresenta   aos   iniciados   nos mundos internos. Essa é a crueldade da Lei do Amor. 

Negociar   com   os   Senhores   da   Lei   é   possível   através   da   meditação:   orai,   meditai   e concentrai em Anúbis, o regente mais exaltado da boa Lei. 

Para o indigno todas as portas estão fechadas, menos uma: a do arrependimento. Pedí, e dar-se-vos-á; batei e abrir-se-vos-á." 



BIBLIOGRAFIA

V.   M.   Samael   Aun Weor:  Tarot   y   Kabala,     “Samael   Aun Weor”, México, D.F., 1979.

V.   M.  Samael   Aun Weor:  Sim   Há   Inferno,   Sim   Há   Diabo,   Sim   Há   Karma,

V. M. Samael Aun Weor:  Logos,   Mantra   e   Teurgia   Tratado   Esotérico   de   Teurgia.



terça-feira, 8 de maio de 2012


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: "A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva e que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante a mim.
Quem quer ser amado, ama. O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos chamados AMIGOS, luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bom seguro chamado FÉ, combustível abundante chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS!"
Grande Gandhi!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sempre colhemos, infalivelmente, aquilo que semeamos.
Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas do passado.
Fique alerta quanto ao momento presente.
Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Pois cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.