terça-feira, 31 de janeiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Prática para Aniquilação do Eu
Todas as noites antes de adormecer:
1. Fazer um relaxamento absoluto.
2. Chegar ao estado de meditação.
3. Em seguida fazer uma retrospectiva do dia que passou em busca de um evento no qual se tenha verificado a manifestação de um defeito psicológico.
4. Reviver a cena tal como ela sucedeu.
5. Procurar dentro de si próprio o “eu” que ocasionou o problema.
6. Com observação serena, colocar o “eu” no banco dos réus, estudando suas manifestações, reações, pensamentos, emoções, procedendo ao seu julgamento.
7. Por fim, pedir a desintegração do “eu-problema” à Divina Mãe Kundalini.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
TÉCNICA PARA A DISSOLUÇÃO DO EU
O Eu exerce controle sobre os cinco centros inferiores da máquina humana. Esses cinco centros são: Intelecto, Movimento, Emoção, Instinto e Sexo. Os dois centros do ser humano, que correspondem à Consciência Cristo, se conhecem em ocultismo como Mente Cristo e Astral Cristo. Estes dois centros superiores não podem ser controlados pelo Eu. Desgraçadamente, a Mente Superior, e a Emoção Superior não dispõem destes preciosos veículos crísticos. Quando a Mente Superior se reveste com o Mental Cristo e a Emoção Superior, com o Astral Cristo, nos elevamos de fato ao estado verdadeiramente humano.
Todo aquele que quiser dissolver o Eu, deve estudar suas funções nos cinco centros inferiores. Não devemos condenar os defeitos, nem justificá-los. O importante é compreendê-los. É urgente compreender as ações e reações da máquina humana. Cada um destes cinco centros inferiores tem todo um jogo complicadíssimo de ações e reações. O Eu trabalha com cada um destes cinco centros inferiores e, compreendendo a fundo todo o mecanismo de cada um destes centros, estaremos a caminho de dissolver o Eu.
Na vida prática duas pessoas reagem, diante de uma representação, de forma diferente. Aquilo que é agradável para uma pessoa, pode ser desagradável para outra. A diferença está, muitas vezes, em que uma pessoa pode julgar e ver com a mente e a outra pode ser tocada em seus sentimentos. Devemos aprender a diferenciar a mente do sentimento. Uma coisa é a mente e outra, o sentimento. Na mente existe todo um jogo de ações e de reações que deve ser compreendido. No sentimento existem afetos que devem ser crucificados, emoções que devem ser cuidadosamente estudadas e, em geral, todo um mecanismo de ações e de reações que facilmente se confundem com as atividades da mente.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
OS SETE CENTROS FUNDAMENTAIS DO HOMEM
Todo ser humano tem sete centros básicos fundamentais
- O intelectual, situado no cérebro.
- O centro motor ou do movimento, radicado na parte superior da espinha dorsal.
- O emocional, que se acha no plexo solar e nos centros específicos nervosos do grande simpático.
- O instintivo, situado na parte inferior da espinha dorsal.
- O sexual, radicado nos órgãos genitais.
- O emocional superior.
- O mental superior.
Estes dois últimos só podem se expressar através do autêntico Corpo Astral e do legítimo Corpo Mental.
CENTRO INTELECTUAL
Tal centro é útil dentro de sua órbita. O grave é querer tirá-lo de seu campo de gravitação. As grandes realidades do Espírito somente podem ser experimentadas com a Consciência. Aqueles que pretendem investigar as verdades transcendentais do Ser à base de puro raciocínio, caem no mesmo erro de alguém que, ignorando o uso e manejo dos instrumentos modernos da ciência, tenta estudar a vida do infinitamente pequeno com telescópios, e a vida do infinitamente grande, com microscópios.
MOVIMENTO
Necessitamos nos autodescobrir e compreender a fundo todos nossos hábitos. Não devemos permitir que nossa vida siga se desenvolvendo mecanicamente. Parece incrível que, vivendo dentro dos moldes dos hábitos, não conheçamos estes moldes que condicionam nossa vida. Necessitamos estudar nossos hábitos, necessitarmos compreendê-los. Eles pertencem às atividades do centro do movimento. É necessário nos auto-observar na maneira de viver, atuar, vestir, andar, etc. O centro do movimento tem muitas atividades. Os esportes também pertencem ao centro do movimento. Quando a mente interfere neste centro, o obstruí e danifica, porque ela é muito lenta e o centro do movimento é muito rápido. Todo mecanógrafo trabalha com o centro do movimento, e, como é natural, pode se equivocar no teclado se a mente chegar a interferir. Um homem, manejando um automóvel, poderia sofrer um acidente, se a mente chegasse a interferir.
CENTRO EMOCIONAL
O ser humano gasta suas energias sexuais torpemente com o abuso das emoções violentas: cinema, televisão, partidas de futebol, etc. Devemos aprender a dominar nossas emoções, é necessário pouparmos nossas energias sexuais.
INSTINTO
Existem vários instintos: o instinto de conservação, o instinto sexual, etc. Existem, também, muitas perversões do instinto. No fundo de todo ser humano, existem forças sub-humanas instintivas, brutais, que paralisam o verdadeiro espírito de amor e caridade. Estas forças demoníacas devem, primeiro, ser compreendidas e, logo, submetidas e eliminadas. São forças bestiais: instintos criminais, luxúria, covardia, medo, sadismo sexual, bestialidades sexuais, etc. Necessitamos estudar e compreender profundamente essas forças sub-humanas, antes de poder dissolvê-las e elimina-Ias.
SEXO
O sexo é o quinto poder do ser humano. Ele pode liberar ou escravizar o homem.Ninguém pode chegar a ser íntegro, ninguém pode se realizar a fundo sem a força sexual. Nenhum celibatário pode chegar à realização total. O sexo é o poder da Alma. O Ser humano íntegro se logra com a fusão absoluta dos pólos masculino e feminino da Alma. A força sexual se desenvolve, evolui e progride em sete níveis (os sete níveis da Alma). No mundo físico, o sexo é uma força cega de atração mútua. No Astral, a atração sexual se fundamenta na afinidade dos tipos, segundo suas polaridades e essências. No mental, a atração sexual se realiza segundo as leis da polaridade e da afinidade mental. No plano causal, se realiza sobre a base da vontade consciente. É, precisamente neste plano das causas naturais, onde se realiza conscientemente a plena unificação da Alma. Realmente ninguém pode chegar à glória plena do Matrimônio Perfeito, sem ter alcançado este quarto estado de integração humana.
MORTE ABSOLUTA
Compreendendo as atividades íntimas dos cinco centros inferiores, descobrimos todo o processo do Eu. O resultado desse auto-descobrimento é a morte de Satã (o tenebroso Eu lunar).
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
O EU PLURALIZADO E A MÁQUINA HUMANA
Esta questão do mim mesmo, o que eu sou, isso que pensa, sente e atua é algo que devemos auto-explorar para conhecermos profundamente.
Existem por toda parte belas teorias que atraem e fascinam, não obstante, de nada serviria tudo isso se não conhecêssemos a nós mesmos.
É fascinante estudar astronomia ou distrair-se um pouco lendo obras sérias, entretanto, resulta irônico converter-se em um erudito e não saber nada sobre si mesmo, sobre o eu sou, sobre a personalidade humana que possuímos.
Cada qual é muito livre para pensar o que queira e a razão subjetiva do "Animal Intelectual", equivocadamente chamado homem, dá para tudo, tanto pode fazer de uma pulga um cavalo, como de um cavalo uma pulga. São muitos os intelectuais que vivem
jogando com o racionalismo, e depois de tudo o que sucede?
Ser erudito não significa ser sábio. Os ignorantes ilustrados abundam como a erva má e não somente não sabem como também nem sequer sabem que não sabem.
Entenda-se por ignorantes ilustrados os sabichões que crêem que sabem e nem sequer conhecem a si mesmos.
Poderíamos teorizar brilhantemente sobre o eu da Psicologia, porém não é isso precisamente o que nos interessa.
Necessitamos conhecer a nós mesmos por via direta, sem o processo deprimente da opção. De modo algum seria isto possível sem nos auto-observarmos em ação, de instante a instante, de momento a momento. Não se trata de nos ver através de alguma teoria ou de uma simples especulação intelectiva. Vermo-nos diretamente tal qual somos é o interessante, e somente assim poderemos chegar ao conhecimento verdadeiro de nós mesmos.
Ainda que pareça incrível estamos equivocados com respeito a nós mesmos. Muitas coisas que cremos não ter, temos e muitas que cremos ter, não temos.
Temos formado falsos conceitos sobre nós mesmos e devemos fazer um inventário para sabermos o que nos sobra e o que nos falta.
Suponhamos que temos tais ou quais qualidades que, em realidade, não temos e muitas virtudes que possuímos, certamente, as ignoramos.
Somos pessoas adormecidas, inconscientes e isso é grave. Desafortunadamente, pensamos de nós mesmos o melhor e nem sequer suspeitamos que estamos adormecidos.
As sagradas escrituras insistem na necessidade de despertar, porém não explicam o sistema para se lograr esse despertar.
O pior do caso é que são muitos os que têm lido as sagradas escrituras e nem sequer entendem que estão adormecidos.
Todo mundo crê que conhece a si mesmo e nem remotamente suspeita que existe a Doutrina dos Muitos.
Realmente o eu psicológico de cada qual é múltiplo e sobrevém sempre como muitos.
Com isto queremos dizer que temos muitos “eus” e não um só como sempre supõem, os ignorantes ilustrados.
Negar a Doutrina dos Muitos é fazer de tolo a si mesmo, pois de fato seria o cúmulo dos cúmulos ignorar as contradições íntimas que cada um de nós possui.
Vou ler um jornal, diz o eu do intelecto; ao diabo com tal leitura, exclama o eu do movimento; prefiro ir dar um passeio de bicicleta. Passeio que nada, pão quente, grita um terceiro em discórdia, prefiro comer tenho fome.
Se pudéssemos nos ver em um espelho de corpo inteiro, tal qual somos, descobriríamos por nós mesmos, de forma direta, a Doutrina dos Muitos.
A personalidade humana é tão somente uma marionete controlada por fios invisíveis.
O eu que hoje jura amor eterno pela Gnose é mais tarde substituído por outro eu que nada tem a ver com o juramento, e, então, o sujeito se retira.
O eu que hoje jura amor eterno a uma mulher é mais tarde substituído por outro que nada tem a ver com esse juramento, então, o sujeito se enamora de outra e o castelo de cartas se vai ao chão.
O "Animal Intelectual", equivocadamente chamado homem, é como uma casa cheia de muita gente.
Não existe ordem nem concordância alguma entre os múltiplos “eus”, todos lutam entre si e disputam a supremacia. Quando algum deles consegue o controle dos centros capitais da máquina orgânica, se sente o único, o amo, entretanto, no final é derrotado.
Considerando as coisas deste ponto de vista, chegamos à conclusão lógica de que o "Mamífero Intelectual" não tem verdadeiro sentido de responsabilidade moral.
Inquestionavelmente, o que a máquina diga ou faça, em um dado momento, depende exclusivamente do tipo de eu que a controle nesses instantes.
Dizem que Jesus de Nazaré tirou sete demônios do corpo de Maria Madalena, sete “eus”, viva personificação dos sete pecados capitais.
Obviamente cada um destes sete demônios é uma cabeça de legião, portanto, devemos assentar como corolário que o Cristo Íntimo pôde expulsar do corpo de Madalena milhares de “eus”.
Refletindo sobre todas essas coisas, podemos inferir claramente que a única coisa digna que possuímos em nosso interior é a Essência, e desafortunadamente a mesma se encontra engarrafada entre todos esses múltiplos “eus” da Psicologia Revolucionária.
É lamentável que a Essência se processe sempre em virtude de seu próprio condicionamento.
Inquestionavelmente, a Essência ou a Consciência, que é o mesmo, dorme profundamente.
Fonte: V. M. Samael Aun Weor: A Grande Rebelião.
domingo, 1 de janeiro de 2012
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