segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Autêntica Felicidade


A FELICIDADE

"As pessoas trabalham todos os dias, lutam pela sobrevivência, querem existir de alguma maneira, mas não são felizes.  O pior de tudo é que as pessoas sabem disso, porém no meio de tantas amarguras, parece que não perdem as esperanças de um dia lograrem a felicidade, sem saberem como e nem de que maneira. Pobre gente! Como sofrem! No entanto, querem viver, temem perder a vida... Se as pessoas entendessem algo sobre psicologia revolucionária, possivelmente, até pensariam de maneira diferente."

"Há momentos prazerosos e muito agradáveis, porém isso não é felicidade. As pessoas confundem o prazer com a felicidade. Banquetes, folias, bebedeiras, orgias, tudo isso é prazer bestial, mas não é felicidade. No entanto, há festinhas sadias, sem bebedeiras, sem bestialidades, sem álcool, etc., porém, isso tampouco é felicidade..."

"Passa-se a vida buscando a felicidade por todas as partes e se morre sem tê-la encontrado. Na América Latina, são muitos os que têm esperança de algum dia ganharem um prêmio gordo na loteria. Crêem que assim lograrão a felicidade. Alguns até ganham de fato, mas nem por isso conseguem a tão ansiada felicidade."

"Quando alguém é jovem, sonha com a mulher ideal, alguma princesa das "Mil e Uma Noites”, sonha com algo extraordinário. Depois, vem a crua realidade dos fatos: mulher, crianças para manter, problemas econômicos difíceis, etc. Não há dúvida de que, à medida que os filhos crescem, os problemas também crescem e até se tornam insolúveis... Conforme o menino ou a menina vai crescendo, os sapatinhos vão se tornando cada vez maiores e o preço também, isso é claro. Conforme as crianças crescem, a roupa custa cada vez mais e mais caro. Havendo dinheiro, isto não é problema, mas se não há, a situação é grave e se sofre horrivelmente... Tudo isso seria mais ou menos suportável, se tivesse uma boa mulher, porém quando o pobre homem é traído, quando se lhe “põe os chifres”, de que lhe serve então lutar por aí para conseguir dinheiro?"

"Há casos extraordinários, mulheres maravilhosas, companheiras de verdade tanto na opulência quanto na desgraça. Porém, desgraçadamente, para o cúmulo dos cúmulos, então, o homem não sabe apreciá-la e até a abandona por outras mulheres que lhe vão amargar a vida."

"São muitas as moças que sonham com um príncipe encantado, infelizmente, as coisas acontecem bem diferente e, na prática, se casa a pobre mulher com um verdugo... A maior ilusão de uma mulher é chegar a ter um lar feliz e ser mãe: santa predestinação. Não obstante, ainda que o marido seja muito bom, coisa por certo muito difícil, no fim tudo passa: os filhos e as filhas se casam, ou se vão ou pagam mal aos seus pais e o lar termina definitivamente."

"Conclusão: neste mundo cruel em que vivemos, não existe gente feliz... Todos os pobres seres humanos são infelizes. Na vida conhecemos muitos "burros" carregados de dinheiro, cheios de problemas, pleitos de toda espécie, sobrecarregados de impostos, etc. Não são felizes. De que serve ser rico, se não se tem uma boa saúde? Pobres ricos! Às vezes, são mais desgraçados de que qualquer mendigo. Tudo passa nesta vida. Passam as coisas, as pessoas, as idéias, etc. Passam os que têm dinheiro e os que não têm também."

"Ninguém conhece a autêntica felicidade. Muitos querem escapar de si mesmos através das drogas ou do álcool, porém não só não conseguem a fuga como ainda, o que é pior, ficam presos no inferno do vício. Os amigos do álcool, da maconha ou do LSD, desaparecem como por encanto, quando o viciado resolve mudar de vida."

"Fugindo do "mim mesmo" do "eu mesmo", não se consegue a felicidade. Interessante seria pegar o touro pelos chifres, observar o “eu”, estudá-lo com o propósito de descobrir as causas da dor. Quando alguém descobre as verdadeiras causas de tantas misérias  e de tantas amarguras, é óbvio que pode fazer algo... Se alguém logra acabar com o "mim mesmo", com as "minhas bebedeiras", com os "meus vícios", com os "meus afetos", que tanta dor causam ao coração, com as “minhas preocupações”, que destroem o cérebro e causam doenças, é claro, então, que surge isso que não é do tempo, isso que está além do corpo, dos afetos e da mente, isso que, realmente, é desconhecido para o entendimento e que se chama Felicidade."

"Indubitavelmente, enquanto a Consciência continuar engarrafada, embutida no "mim mesmo", no "eu mesmo" de forma alguma poderá conhecer a legitima felicidade. A felicidade tem um sabor que o "eu mesmo", o "mim mesmo" jamais conheceu."

Para saber mais:  A Grande Rebelião. V. M. Samael Aun Weor

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