quinta-feira, 17 de maio de 2012

OS MISTÉRIOS DA VIDA E DA MORTE - A MORTE


A MORTE 

Durante  o  curso  da  existência,  diferentes  tipos  de  energia  fluem  pelo  organismo humano. Cada tipo de energia tem seu próprio sistema de ação; cada tipo de energia se manifesta em seu tempo. Aos quatro meses e meio da concepção, se manifesta a força motriz  e  muscular.  Isto  está  relacionado  com  o  nascimento  da  função  respiratória  e pulmonar.  Aos  dez  meses  e  meio,  o  crescimento,  com  todos  seus  maravilhosos metabolismos e os tecidos conjuntivos. Entre os dois e os três anos do menino, fecha-se a  moleira  frontal  dos  recém-nascidos,  ficando,  de  fato,  o  sistema  cérebro-espinhal perfeitamente formado. 

Durante os sete primeiros anos, forma-se a personalidade humana. Aos quatorze anos, aparece a energia pessoal, fluindo avassaladoramente pelo sistema neuro-simpático. Aos trinta e cinco anos, aparece o sexo em sua forma transcendental de emoção criadora. É quando se chega a esta idade que podemos fabricar isso que se chama Alma. O homem normal não tem Alma, melhor dizendo, ainda não é homem nem tem Alma. O  animal  intelectual, falsamente  chamado homem normal,  é uma máquina  controlada pela legião do "eu"; este é pluralizado. "Devo ler um livro", diz a função intelectual; "vou a um jogo de futebol", diz a função motriz; "tenho fome, não irei a nenhuma parte", declara a digestão; "prefiro ir aonde esteja uma mulher", declara o "eu" passional, etc., etc. Todos estes "eus" brigam entre si. O "eu" que hoje jura fidelidade à Gnosis é deslocado por outro que  odeia  a  Gnosis. O  "eu"  que  hoje  adora  a  uma mulher  é  deslocado  depois por  outro que  a  aborrece.  Só  fabricando  Alma  estabelecemos  um  princípio  permanente  de Consciência  dentro  de  nós  mesmos.  Aquele  que  tem  Alma  vive  consciente  depois  da morte. A Alma pode ser criada com a acumulação de energias mais sutis que o organismo produz.  Sua  cristalização  se  dá  através  de  supremos  esforços  para  fazer-se autoconsciente  em  forma  total  e  definitiva.  Desgraçadamente,  o  animal  intelectual chamado  homem,  gasta  torpemente  estas  energias  em  apetências,  temores,  ira,  ódio, inveja, paixões, ciúmes etc., etc. É  urgente  criar  a  vontade  consciente;  é  indispensável  submeter  todos  os  nossos pensamentos e atos ao Julgamento Interno. Só assim podemos criar isso que se chama Alma. Precisamos nos autoconhecer profundamente para criar Alma. 


 O RAIO DA MORTE 

O  Raio  da  Morte  reduz  o  chamado  homem a  uma  simples  essência  molecular, assim como uma tonelada de flores pode reduzir-se a uma simples gota de perfume essencial. A energia  da  morte,  por  ser  tão  forte,  destrói  totalmente  o  organismo  humano.  É  uma corrente  de  tamanha  alta  voltagem,  que,  inevitavelmente,  destrói  o  organismo  humano quando  chega  a  circular  por  este.  Assim  como  um  raio  pode  despedaçar  uma  árvore, assim também o Raio da Morte reduz a cinzas o corpo humano; é o único tipo de energia que o organismo não pode resistir. Este raio conecta a morte com a concepção; os dois extremos  se  tocam.  Quando  a  essência  se  desprende  do  velho  corpo,  sob  o  impacto terrível  do  Raio  da  Morte,  produz-se  uma  tensão  elétrica  tremenda,  semelhante  a  uma nota  chave,  cujo  resultado  axiomático  é  o  movimento  e  combinação  dos  genes determinantes  do  futuro  corpo  físico.  Assim  é  como  os  sutis  constituintes  do  ovo fecundado  acomodam-se  em  disposição  correspondente,  tendo  como  base  a  tensão elétrica e a nota chave da morte. 

 

BIBLIOGRAFIA

V. M. Samael Aun Weor:  El Libro de los Muertos.
V.  M.  Samael  Aun  Weor:  Logos,  Mantra  e  Teurgia  Tratado  Esotérico  de  Teurgia.
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