sábado, 29 de outubro de 2011

Resolvendo Conflitos, Problemas e Contradições

"Dentro e em torno de nós, existem milhares de contradições que geram conflitos.

Realmente, o que existe dentro de nós existe também na sociedade, porque esta é, como já dissemos tantas vezes, uma extensão do indivíduo. Se há contradição e conflito dentro de nós, também há conflito na sociedade. Se o indivíduo não tem paz, a sociedade também não tem. Nessas condições, toda a propaganda pela paz resulta, de fato, totalmente inútil.

Quando nos auto-analisamos de forma judiciosa, descobrimos que dentro de nós existe um estado contraditório de afirmações e negações que se alternam. É o conflito entre o que queremos ser e o que somos realmente. Se somos pobres, queremos ser milionários; se somos soldados, queremos ser generais; se somos solteiros, queremos nos casar; se somos empregados, queremos ser gerentes e assim por diante.

O estado de contradição engendra conflitos, dores, miséria moral, atos absurdos, violências, murmurações, calúnias etc. O estado de contradição na vida jamais nos pode trazer paz. Uma pessoa sem paz nunca poderá resolver seus problemas. 

Você necessita resolver inteligentemente seus problemas e, por isso, é urgente que viva sempre em paz. O estado de contradição impede a resolução dos problemas porque cada problema implica em milhares de contradições: Farei isto? Farei aquilo? Como?

Quando? A contradição mental cria conflitos e obstáculos a resolução dos problemas.



Primeiramente, é imprescindível solucionarmos as causas da contradição para acabarmos com os conflitos. Só assim advém a paz e, concomitantemente, a solução dos problemas. É importante descobrirmos as causas das contradições e analisá-las detalhadamente. Com isso, eliminaremos o conflito mental. Não é correto culpar os outros pelas nossas contradições internas, porque essas estão dentro de nós mesmos. Existe conflito mental entre o que somos e o que queremos ser; entre o que é um problema e o que queremos que seja. Quando temos um problema de qualquer ordem: moral, econômico, religioso, familiar, conjugal etc., nossa primeira reação é pensar nele, resistir-lhe, negá-lo, aceitá-lo, tentar explicá-lo. Temos que saber que, com a angústia mental, com a contradição, com a preocupação e com o conflito, não resolveremos nenhum problema. A melhor maneira de reagirmos diante de um problema é promovermos o silêncio da mente que surge quando não mais pensamos no problema. Esse silêncio advém quando compreendemos que, com os conflitos e suas contradições, nada resolvemos. Esse silêncio não é um dom especial de ninguém nem uma capacidade de determinado tipo. Ninguém pode cultivar esse silêncio com a mente inquieta. Ele advém naturalmente, quando compreendemos que nenhum problema pode ser resolvido quando procuramos resistir-lhe, aceitá-lo, afirmá-lo ou explicá-lo.

Do silêncio mental nasce a ação inteligente, intuitiva e sábia, que resolve o problema, por mais difícil que seja, e que não é o resultado de reação alguma. Quando percebemos o fato e nos damos conta do problema sem afirmá-lo, negá-lo ou tentar explicá-lo; quando nem o aceitamos nem o rechaçamos, então, advém o silêncio da mente. Do silêncio
mental, floresce a intuição e brota a ação inteligente, que resolvem completamente o problema.

Somente na quietude e no silêncio da mente há liberdade e sabedoria. O conflito mental é destrutivo, ruinoso, resultando nos desejos opostos: ora queremos isto, ora desejamos aquilo, numa constante contradição e conflito.

A contradição persistente que existe dentro de nós se deve à luta entre desejos opostos. Há uma permanente negação de um desejo por outro desejo; um empenho se sobrepõe a outro. Não existe um desejo permanente no ser humano, é sempre fugaz: a pessoa quer um emprego e, depois que o tem, deseja outro; o empregado quer ser gerente, o padre quer ser bispo... ninguém está satisfeito com o que tem. Todo mundo está cheio de desejos insatisfeitos e busca a satisfação dos seus desejos.

A vida é uma sucessão absurda de desejos fugazes e tolos. Quando compreendemos profundamente que todos os desejos da vida são efêmeros, quando entendemos que o corpo físico é engendrado no pecado e que seu destino é a putrefação no sepulcro, nasce, então, dessa profunda compreensão, a verdadeira paz da mente, fazendo com que desapareçam a contradição e o conflito. Só a mente que está em paz pode solucionar os problemas. A paz se estabelece no silêncio da mente.

A contradição surge da teimosia quando, por exemplo, a mente se aferra a um só desejo; quando quer a todo custo que o desejo se realize e, com isso, é lógico que tende a gerar conflitos. Se observarmos cuidadosamente duas pessoas que estão discutindo um problema, podemos confirmar que cada uma se apega ao seu desejo, procurando satisfazê-lo. Com isso, é natural que se crie o conflito mental. Quando, resolutamente, compreendemos a futilidade dos desejos e que esses são a causa dos nossos conflitos e amarguras, surge, então, a paz verdadeira."


Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor; Introdução à Gnose.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Problemas - Como resolvê-los?

"Na vida, o ser humano se defronta com inumeráveis problemas e cada pessoa precisa saber como resolver, inteligentemente, cada um deles. Temos que compreender cada um dos problemas porque a solução encontra-se no próprio problema. 


Chegou a hora de aprendermos a resolver problemas. Existem muitos tipos de problemas: econômicos, sociais, morais, políticos, religiosos, familiares etc. Necessitamos aprender a resolvê-los de forma inteligente. O mais importante para a solução de qualquer problema é não nos identificarmos com o mesmo. As pessoas têm uma marcada tendência a se identificar de tal maneira com os problemas que elas se convertem nos próprios problemas. O resultado de tal identificação é o fracasso na solução, porque um problema não pode, jamais, resolver outro problema.

Para se resolver um problema, é necessária muitíssima paz e quietude mental. Uma mente inquieta, conflituosa, não pode resolver nenhum problema. Se você possui um problema muito grave, não se identifique e não se converta em outro problema; retire-se para qualquer lugar para descontrair-se: um bosque, um parque ou a casa de um amigo muito íntimo. Distraia-se com algo distinto, escute boa música e, depois, com sua mente tranqüila e quieta, em perfeita paz, procure compreender profundamente o problema, recordando que a sua solução está no próprio problema.

Lembre-se de que, sem paz, você não pode fazer nada de novo. Você necessita de quietude para resolver todo e qualquer problema que se apresente em sua vida. Você tem que pensar de uma maneira completamente nova, acerca de qualquer problema que queira resolver. Tudo isso é possível quando se tem tranqüilidade e paz. Na vida moderna, temos muitíssimos problemas e, desgraçadamente, se não estivermos em paz, jamais poderemos resolvê-los.

Necessitamos de paz e de um estudo profundo sobre este assunto. Urge investigar qual o principal fator que acaba com a paz dentro e fora de nós mesmos, ou seja, qual é a causa do conflito. Chegou a hora de compreendermos a fundo, em todos os níveis da mente, as contradições íntimas que temos e que se constituem no principal fator de discordância e de conflito. Quando compreendemos profundamente a causa de uma enfermidade, curamos o enfermo. Quando conhecemos a fundo a causa de um conflito, então o eliminamos, resultando em paz."

Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor; Introdução à Gnose.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Homenagem ao V. Mestre Samael Aun Weor - Biografia - Em espanhol - parte 4

Neste grande dia, 27 de outubro, comemoramos os 57 anos da encarnação do Cristo V. M. Samael Aun Weor, Gênio da Força, Gênio de Marte, no coração de Víctor Manuel Gomez Rodriguez.

Não restam dúvidas de que graças ao Sacrifício realizado por este grande Ser e sua Amadíssima esposa V. M. Litelantes, que amaram intensamente a humanidade, foi possível a cristalização da Gnose na forma de doutrina e escola, para que pudéssemos reencontrar e experimentar a luz da sabedoria. 

sábado, 22 de outubro de 2011

Prática

"O objetivo desta prática é lograr o silêncio profundo da mente. Quando a mente está em silêncio e serena, a consciência então desperta e advém a iluminação.

“Mo-chao” é uma expressão chinesa que pode traduzir-se por reflexão serena ou observação serena. A palavra “Mo” significa silencioso ou sereno. “Chao” significa refletir ou observar.



O difícil e trabalhoso é conseguir o silêncio mental absoluto em todos os níveis do inconsciente.

Conseguir quietude e silêncio no nível meramente superficial, intelectual ou em alguns departamentos subconscientes, não é suficiente, porque a Essência ou Consciência continua “engarrafada” no dualismo submerso, intransigente e inconsciente.

“Mente em branco” é uma coisa superficial, oca e intelectual. Precisamos de uma reflexão serena se, de verdade, quisermos conseguir a quietude e o silêncio absoluto da mente.

No entanto, compreende-se claramente que, no gnosticismo puro, os termos serenidade e reflexão têm acepções muito mais profundas e, por isso, devem ser compreendidas em suas conotações especiais.

O sentimento de serenidade transcende aquilo que normalmente se entende por calma e tranqüilidade, implica em um estado superlativo, que está para além dos raciocínios, desejos, contradições e palavras. Designa uma situação fora do bulício mundano.

Da mesma forma, o sentido de reflexão está pra além daquilo que se entende habitualmente por contemplação de um problema ou idéia. Não implica atividade mental ou pensamento contemplativo, mas consciência objetiva, clara e irradiante, sempre iluminada na sua própria experiência.

Portanto, o termo “sereno” significa serenidade do não pensamento, e “reflexão” significa consciência intensa e clara.

Reflexão serena é a clara consciência, na tranqüilidade do não pensamento.

Quando reina a serenidade perfeita, consegue-se a verdadeira Iluminação profunda.

Devemos esclarecer que existem dois tipos de concentração: a primeira é do tipo exclusivista e a segunda é de tipo Pleno e Total, não exclusivista.

A verdadeira concentração não é o resultado de opção com todas as suas lutas, nem de escolher os pensamentos.

Opinar que este pensamento é bom e aquele é mau ou vice-versa; que não devo pensar nisto e que é melhor pensar naquilo, etc., produz, de fato, conflitos entre a atenção e a distração e onde há conflito não pode existir quietude e silêncio mental.

Desta maneira, para realizar esta prática devemos nos acomodar em uma posição confortável, sentados em uma cadeira ou deitados em decúbito dorsal (barriga para cima).
Com os olhos fechados, devemos relaxar o corpo completamente e começaremos a observar, serenamente, cada pensamento, cada recordação, cada imagem, cada idéia, cada conceito, etc., à medida que surge na mente.

Olhá-lo, estudá-lo, com o sentido da auto-observação psicológica, sem rechaçar ou justificar, buscando compreender sua origem. Esse trabalho deve ser realizado, em ordem sucessiva, com tudo que vai aparecendo na mente.

Quando termina o desfile de pensamentos, a mente fica quieta e em profundo silêncio.

Então, a Essência se emancipa da mente e vem a experiência disso que é a Verdade."

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Despertar da Consciência

Continuando a postagem de ontem...


"A consciência é a luz que o inconsciente não percebe.

O cego não percebe a luz física solar, mas ela existe por si mesma.

Necessitamos nos abrir para que a luz da consciência penetre nas trevas espantosas do “mim mesmo”.

Agora compreenderemos melhor o significado das palavras de João, quando no Evangelho diz: "A luz veio às trevas, porém as trevas não a compreenderam".

Mas seria impossível que a luz da consciência pudesse penetrar dentro das trevas do “eu mesmo”, se previamente não usássemos o sentido maravilhoso da auto-observação psicológica.

Necessitamos franquear a passagem à luz para iluminar as profundidades tenebrosas do “eu” da Psicologia.

Alguém jamais se auto-observaria se não tivesse interesse em mudar, tal interesse só é possível quando se ama de verdade os ensinamentos esotéricos.

Agora compreenderão nossos leitores, o motivo pelo qual aconselhamos revalorizar, uma e outra vez, as instruções concernentes ao trabalho sobre si mesmo.

A consciência desperta nos permite experimentar em forma direta a realidade.

Desafortunadamente o "animal intelectual" equivocadamente chamado homem, fascinado pelo poder formulador da lógica dialética, esqueceu a dialética da consciência.

Inquestionavelmente o poder para formular conceitos lógicos resulta no fundo terrivelmente pobre.

Da tese podemos passar para a antítese e mediante a discussão chegar a síntese, mas essa última, em si mesma, continua sendo um conceito intelectual que de modo algum pode coincidir com a realidade.

A dialética da consciência é mais direta, nos permite experimentar a realidade de qualquer fenômeno em si mesmo e por si mesmo.

Os fenômenos naturais de modo algum coincidem com os conceitos formulados pela mente.

A vida se desenvolve de instante em instante e quando a capturamos para analisá-la, a matamos.

Quando intentamos inferir conceitos ao observar tal ou qual fenômeno natural, de fato deixamos de perceber a realidade do fenômeno e só vemos no mesmo o reflexo das teorias e conceitos rançosos que em modo algum tem a ver com o fato observado.

A alucinação intelectual é fascinante e queremos a força que todos os fenômenos da natureza coincidam com nossa lógica dialética.

A dialética da consciência se fundamenta nas experiências vividas e não no mero racionalismo subjetivo.

Todas as leis da natureza existem dentro de nós mesmos e se em nosso interior não as descobrimos, jamais a descobriremos fora de si mesmos.

O homem está contido no Universo e o Universo está contido no homem.

Real é aquilo que alguém experimenta em seu interior; só a consciência pode experimentar a realidade.

A linguagem da consciência é simbólica, íntima, profundamente significativa e só os despertos podem compreender.

Quem quer despertar a consciência deve eliminar de seu interior todos os elementos indesejáveis que constituem o ego, o “eu”, o “mim mesmo”, dentro dos quais se acha engarrafada a essência."


Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor: A Grande Rebelião; A Revolução da Dialéctica.

Amor ao Trabalho Esotérico para o Despertar da Consciência

"No trabalho esotérico relacionado com a eliminação dos elementos indesejáveis que carregamos em nosso interior, surge às vezes o fastio, o cansaço e o tédio.

Inquestionavelmente necessitamos voltar sempre ao ponto de partida original e revalorizar os fundamentos do trabalho psicológico, se é que de verdade anelamos uma transformação radical.

Amar o trabalho esotérico é indispensável quando de verdade se quer uma transformação interior completa.

Enquanto não amamos o trabalho psicológico que conduz à transformação, resulta algo mais que impossível a revalorização de princípios.

Seria absurdo supor que pudéssemos nos interessar pelo trabalho, se na realidade não chegamos a amá-lo.

Isto significa que o amor é insubstituível quando, em uma e outra vez, tratamos de revalorizar os fundamentos do trabalho psicológico.

Urge, antes de tudo, saber o que é isso que se chama consciência, pois são muitas as pessoas que nunca se interessaram em saber nada sobre a mesma.

Qualquer pessoa comum e corrente jamais ignoraria que um boxeador ao cair nocauteado sobre o ring perde a consciência.

É claro que ao voltar a si, o desventurado pugilista adquire novamente a consciência.

Continuando, qualquer um compreende que existe uma clara diferença entre a personalidade e a consciência.

Ao vir ao mundo, todos temos a existência de uns três por cento de consciência e uns noventa e sete por cento repartido entre subconsciência, infraconsciência e inconsciência.

Os três por cento de consciência desperta pode ser aumentado a medida em que trabalhamos sobre nós mesmos.

Não é possível aumentar a consciência mediante procedimentos exclusivamente físicos ou mecânicos.

Indubitavelmente a consciência somente pode despertar a base de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários.

Existem vários tipos de energia dentro de nós mesmos que devemos compreender.

Primeira: energia mecânica. Segunda: energia vital. Terceira: energia psíquica. Quarta: energia mental. Quinta: energia da vontade. Sexta: energia da consciência. Sétima: energia do espírito puro.

Por muito que multipliquemos a energia estritamente mecânica, jamais lograríamos despertar consciência.

Por muito que incrementássemos as forças vitais dentro de nosso organismo, nunca chegaríamos a despertar consciência.

Muitos processos psicológicos se realizam dentro nós, sem que por isso intervenha para nada a consciência.

Por muito grande que seja a disciplina da mente, a energia mental não logrará nunca despertar as diversas faculdades da consciência.

A força de vontade, ainda que fosse multiplicada ao infinito, não conseguiria despertar consciência.

Todos estes tipos de energia estão escalonados em distintos níveis e dimensões que nada tem a ver com a consciência.

A consciência somente pode ser despertada mediante trabalhos conscientes e retos esforços.

O pequeno percentual de consciência que a humanidade possui, em vez de ser incrementado, costuma ser desperdiçado inutilmente na vida.

É óbvio que ao nos identificarmos com todos os acontecimentos de nossa existência desperdiçamos inutilmente a energia da consciência.

Nós deveríamos ver a vida como um filme sem nos identificarmos jamais com nenhuma comédia, drama ou tragédia, assim acumularíamos energia da consciência.

A consciência em si mesma é um tipo de energia com elevadíssima freqüência vibratória.

Não há que confundir a consciência com a memória, pois são tão diferentes uma da outra, como é a luz dos faróis do automóvel com relação à estrada por onde andamos.

Muitos atos se realizam dentro de nós mesmos sem participação alguma disso que se chama consciência.

Em nosso organismo acontecem muitos ajustes e reajustes, sem que por isso a consciência participe dos mesmos.

O centro motor de nosso corpo pode dirigir um automóvel ou controlar os dedos que tocam no teclado de um piano sem a mais insignificante participação da consciência.

A consciência é a luz que o inconsciente não percebe."

Daremos continuidade ao tema amanhã!

Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor, A Grande Rebelião; A Revolução da Dialética.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Prática Para Desenvolver a Clarividência III

De frente para um espelho, contemple seu rosto demoradamente e, depois, ore assim:

“Minha Alma, tu deves triunfar. Minha Alma, tu deves vencer Satã. Minha Alma, apodera-te da minha mente, dos meus sentimentos e da minha vida. Tu deves afastar de mim o “guardião do umbral”, tu deves vencê-lo. Tu deves apoderar-se totalmente de mim. Amém. Amém. Amém”.


Ore sete vezes esta prece e, depois, observe o centro da pupila dos seus olhos no espelho, totalmente carregadas de luz, força e poder. É necessário que você procure penetrar, através da mente, no interior de seus olhos refletidos no espelho. Trate de ver com a imaginação, no centro de seus olhos refletidos, a beleza de sua Alma. É necessário que você exclame, dizendo: “Minha Alma! Eu quero ver-lhe, quero ver-lhe, quero ver-lhe”.

Persevere diária e intensamente neste exercício, efetuando esta prática todas as noites antes de adormecer. Com este exercício, você desenvolverá a clarividência. Pratique dez minutos diários e isso é tudo.


CLARIVIDÊNCIA


É necessário que você saiba que existe um sexto sentido: o da clarividência, que está relacionado com a glândula pituitária.

Quando você desenvolver a clarividência, poderá ler o pensamento dos outros como se fosse um livro aberto; poderá ver a Alma e o ego das pessoas. Então, compreenderá que a Alma não é o eu(o ego).

A clarividência nos permite ver o que está mais além da morte. Com os exercícios que ensinamos, você desenvolverá, totalmente, a clarividência. Pratique esses exercícios e depois nos escreva comunicando todas as suas impressões.

Para Saber Mais: V. M. Samael Aun Weor: Introdução à Gnose.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Irradiação Mental

"A mente irradia ondas que viajam através do espaço e passam de um cérebro a outro. Temos uma prova da realidade dessas ondas através da telepatia. Muitas vezes, quando vamos pela rua e, inesperadamente, surge a lembrança de alguém e de imediato nos encontramos com ela, isso se caracteriza como telepatia. As ondas mentais das pessoas chegaram até nós e conseguimos captá-las.

Temos em nosso organismo um verdadeiro sistema hertziano. A glândula pineal, situada na parte inferior do cérebro, é o centro emissor do pensamento e o plexo solar, situado na região do umbigo se constitui na sua antena receptora. A glândula pineal é o “assento da Alma”, a “janela de Brahama” através da qual a Alma entra e sai do corpo.

Essa glândula é um corpúsculo oval de tecido vermelho acinzentado que secreta um hormônio, o qual regula o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Depois da maturidade, a pineal, começa a se degenerar em tecido fibroso, perdendo a capacidade de secretar seus hormônios.

A pineal é o centro emissor do pensamento e um quebra-cabeça para os cientistas. Essa glândula encontra-se bem desenvolvida nos grandes gênios da Ciência, da Arte e da Filosofia. Por outro lado, está totalmente atrofiada nos idiotas. Geralmente, os grandes comerciantes e os indivíduos que têm êxito em suas atividades, possuem essa glândula bem desenvolvida.

A pineal acha-se intimamente relacionada com os órgãos sexuais, posto que a potência sexual depende da sua força. A pessoa que gasta torpemente suas energias sexuais, fracassa nos negócios porque essa glândula se atrofia. Quando a pineal fica debilitada não pode mais irradiar as ondas mentais com potência, causando fracasso nas suas atividades. 


A abelha e a formiga se deleitam e são felizes trabalhando. Aprenda a gozar e desfrutar do seu trabalho. Quando um empregado qualquer se alegra trabalhando, ele passa a irradiar ondas mentais de êxito e progresso, fazendo com que as vendas aumentem. Nesse caso, o patrão se sente feliz e não quer que o empregado deixe o trabalho. Ocupe-se pelo êxito do negócio onde você trabalha, pois é necessário que você conquiste o carinho do patrão. Aprenda a sorrir sinceramente e a alegrar-se com o trabalho. Se você quiser que as pessoas se sintam felizes com sua pessoa, é imprescindível que você se sinta feliz com elas. Se você não se sente feliz com o trabalho, se não sente vontade de sorrir, aconselhamos que escute uma boa música.

Lembre-se de que a boa música opera milagres e poderá mudar o seu estado de ânimo. Quando ouvimos uma boa música e passamos longos períodos absortos, escutando-a, elevamos nossa mente aos níveis mais altos de Consciência.

Seja prudente, não desperdice torpemente suas energias sexuais. A Bíblia diz: “Não fornicarás”. Cumpra com o sexto mandamento, poupando suas energias sexuais. Assim poderá fortificar sua glândula pineal e, inevitavelmente, você triunfará: poderá irradiar suas ondas mentais com força, poder e glória. Essas ondas mentais, depois de chegarem ao centro receptor (plexo solar) das demais pessoas com quem contate, proporcionará o êxito que você tanto busca. Seja um triunfador, sorria sempre com muita sinceridade, viva com alegria e trabalhe com prazer, para que a sorte lhe sorria por toda parte e o mundo "seja seu."

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nossa Constituição

"Existem, no homem, dois fatores em discordância: a Alma e o Diabo. A Alma é divinal; o Diabo é maligno. Toda boa ação advém da Alma. Toda má ação é proveniente do Diabo. Quando você bate numa porta para que o dono da casa lhe abra, normalmente ele pergunta: Quem é? E vem a resposta: “Eeeuuu”. Esse eu ou “mim mesmo” é, exatamente, o Diabo que existe em nós. Os clarividentes vêem esse eu como uma entidade fluídica horripilante que vive dentro do corpo humano. Essa entidade também “sai” do corpo durante o sono e percorre grandes distâncias, levando os seus desejos e paixões. A Alma não é o eu, é o Ser. Distinga-se entre o Ser que é a Alma e o eu que se constitui no Satã dentro de nós.

Nosso corpo não pensa nem deseja, sendo só como um traje ou uma roupa. Pensamos com a mente, que é um “veículo da Alma”; não obstante, quando somos maus, a mente se converte em “veículo do Diabo”. A mente diabólica promove guerras, conflitos, problemas, vícios, bebedeiras, adultérios, fornicações, cobiças, hipocrisias etc.


Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor; Introdução à Gnose.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Lei do Pêndulo

Nos antigos tempos o dogma da evolução não existia e os sábios entendiam que os processos históricos se desenvolvem sempre de acordo com a Lei do Pêndulo.

Tudo fui e reflui, sobe e desce, cresce e decresce, vai e vem de acordo com essa lei maravilhosa.


Em um extremo do pêndulo está a alegria, no outro a dor; todas as nossas emoções, pensamentos, desejos, anelos, oscilam de acordo com a Lei do Pêndulo. Esperança e desespero, pessimismo e otimismo, paixão e dor, triunfo e fracasso, ganho e perda, correspondem certamente aos dois extremos do movimento pendular.

Às vezes nos encontramos muito alegres, contentes; outras vezes, nos achamos deprimidos, tristes. Temos épocas de progresso, de bem-estar, uns mais que outros, de acordo com a Lei do Carma. Temos, também, épocas críticas no econômico, no social, etc. Ninguém pode ignorar que estamos sempre submetidos a muitas alternativas no terreno prático da vida.

Geralmente, às épocas que denominamos felizes seguem épocas angustiantes. É a Lei do Pêndulo a que governa, realmente, nossa vida.

Surgiu o Egito, com todo o seu poder e senhoria, às margens do rio sagrado, mas quando o pêndulo se deslocou para o outro lado, quando se levantou no extremo oposto, caiu o país dos faraós e se levantou Jerusalém, a cidade querida dos profetas.

O movimento pendular levanta e derruba impérios, faz surgir poderosas civilizações e logo, as destrói.

O fanático religioso, devido a qualquer acontecimento insólito ou decepção, pode ir para o outro extremo do pêndulo, converter-se em ateísta, materialista e cético.

O fanático materialista, ateísta, devido a qualquer fato inusitado, talvez um acontecimento metafísico transcendental, um momento de terror indizível, pode levá-lo ao extremo oposto do movimento pendular e convertê-lo em um reacionário religioso insuportável.

Diante da proximidade de uma morte inevitável, diante de um instante de indizível terror, os inimigos do eterno, os materialistas e incrédulos passam instantaneamente para o outro extremo do pêndulo e terminam orando, chorando e clamando com fé infinita e enorme devoção.

Todos os seres humanos dependem da Lei do Pêndulo, isso é óbvio. Seria absurdo que exigíssemos que nossos amigos não estivessem jamais submetidos à Lei do Pêndulo. Nunca devemos estranhar, por exemplo, que um amigo com o qual temos tido sempre boas relações, da noite para o dia, apareça com cenho franzido, iracundo, rabugento, irascível, áspero na conversa, diante de nós. Nesses casos, há que fazer uma reverência respeitosa e afastar-se para que o amigo tenha tempo para aliviar-se. Pelo fato de que, um dia, nos faça “cara feia”, não devemos desanimar, pelo contrário,
compreendê-lo, porque não há ser humano que não esteja submetido à Lei do Pêndulo.

Todas as pessoas, em suas relações ou inter-relações, vivem completamente escravizadas pela Lei do Pêndulo: tão rápido como sobem com a alegria transbordante, cantando vitoriosas, vão ao outro lado, deprimidas, pessimistas, angustiadas, desesperadas. A vida parece complicar-se toda, de acordo com a Lei do Pêndulo. As altas e baixas monetárias, subidas e descidas das finanças, as épocas de maravilhosa harmonia entre os familiares, os tempos de conflitos e problemas, sucedem-se inevitavelmente, de acordo com a Lei do Pêndulo.

Para nossa maneira de ver as coisas, devemos assegurar, de forma enfática, que a Lei do Pêndulo é, cem por cento, mecanicista. Temos essa Lei em nossa mente, em nosso coração e nos centros motor-instintivo-sexual. E óbvio que existe, em cada centro, a Lei do Pêndulo. Na mente, está perfeitamente definida com o batalhar das antíteses, nas opiniões contrárias. No coração, com as emoções antitéticas, com os estados de angústia e de felicidade, de otimismo e depressão. No centro motor-instintivo-sexual, manifesta-se com os hábitos, os costumes, com os movimentos; franzimos o cenho, ficamos austeros quando nos encontramos deprimidos ou sorrimos alegres, sob o impulso, pois, do centro motor, quando nos achamos muito contentes. Saltamos, pulamos cheios de alegria por uma boa notícia, nos tremem as pernas diante de um perigo iminente. Tese e antítese do centro motor, a Lei do Pêndulo no centro motor.

Conclusão: somos escravos de uma mecânica. Se alguém nos dá palmadinhas no ombro, sorrimos tranqüilos; se alguém nos dá uma bofetada, respondemos com outra; se alguém nos dirige uma palavra de louvor, sentimo-nos felizes, porém, se alguém nos fere com uma palavra agressiva, sentimo-nos terrivelmente ofendidos. 

Resumo: somos maquininhas submetidas à Lei do Pêndulo, cada um pode fazer de nós o que lhe venha na vontade.

Dessa forma, a psique de cada um de nós, na realidade, está submetida ao que os demais queiram. Não somos - isso é triste dizer - donos de nossos próprios processos psicológicos, somos verdadeiras marionetes que qualquer um maneja. Se eu quero tê-los, aqui, contentes, basta-me mitigar-lhes o ódio, louvá-los, e os tenho felizes. Se quero que fiquem desgostosos comigo, ponho-me a ofendê-los e, então, vocês franzem o cenho, o cenho; já não me verão “com doces olhos”, como o fazem neste momento, mas sim de forma iracunda, com “olhos de pistola”. Porém, se eu quero tornar a vê-los contentes outra vez, volto e lhes falo docemente. 

Resultado: vocês convertem-se, para mim, em um instrumento em que posso tocar melodias, doces, graves, agressivas ou  românticas, como quiser. Então, onde está, pois, a individualidade das pessoas? Pois, não a possuem, se não são donas de seus próprios processos psicológicos. 

Quando alguém não é dono de seus próprios processos psicológicos, não pode dizer, realmente, que possui uma individualidade.

Bom, haveria alguma forma para se escapar desta terrível Lei mecânica do Pêndulo? Vocês crêem que existe alguma maneira de escapar? Se não a houvesse, estaríamos condenados a viver uma vida mecânica per secula seculorum, amém... Obviamente, tem que haver algum sistema que nos permita evadir-nos dessa Lei, ou manejá-la. Existe, realmente: temos que aprender a tornar-nos compreensivos, reflexivos, aprender a ver as coisas, na vida, tal como são.

Somente mediante o Tau, no centro do círculo mágico, somente mediante a síntese, podemos reconciliar os opostos dentro de nós mesmos; isso é óbvio.

Assim, pois, se faz necessário que aprendamos a reconciliar os opostos, se faz necessário que nos libertemos da Lei do Pêndulo e que vivamos melhor dentro da Lei do círculo. Alguém se liberta da Lei do Pêndulo quando se coloca na Lei do círculo, quando se coloca em Tau, que está no centro do círculo mágico. Porque, então, ao seu redor, tudo passa; por tudo ao redor de sua consciência, que é um círculo, que é a consciência global de si mesmo, vê como passam os distintos acontecimentos, com suas duas faces; coisas com suas duas posições, as circunstâncias, etc. Os triunfos e as derrotas, o êxito e o fracasso.

Tudo tem duas faces, e alguém, situado no centro, reconcilia os opostos, já não teme o fracasso econômico, já não seria capaz de “rebentar as tampas dos miolos”, porque perdeu sua fortuna do dia para a noite, como têm feito muitos jogadores do Cassino de Monte Carlo. Perdem sua fortuna e se suicidam; já não vão sofrer pelas traições de seus amigos, fazem-se invulneráveis ao prazer e à dor.

Vejam o extraordinário, o maravilhoso! Porém se nós não aprendemos a viver dentro do círculo, se não nos radicamos exatamente no Tau - ponto central do círculo mágico -, continuaremos como estamos, expostos à lei trágica e cambiante do pêndulo que é completamente mecanicista e, cem por cento, dolorosa.

Assim, devemos aprender a viver inteligentemente, conscientemente; isso é óbvio.

Para Saber Mais Leia: V. M. Samael Aun Weor. Introdução à Gnose; A Grande Rebelião.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Prática Para Desenvolver a Clarividência II

Colocamos um copo com água próximo de nós. No fundo do copo, colocamos um espelhinho, acrescenta-se mercúrio (umas gotas), concentramo-nos no centro da água de modo que a vista atravesse o cristal e procuraremos esforçar-nos por ver, nessa água, a luz astral; a princípio, não veremos nada, mas, ao fim de algum tempo de exercício, veremos cores na água, começaremos a perceber a luz astral; o sentido de auto-observação psicológica entra em atividade e, se muito mais tarde passar um carro pela rua, veremos na água uma faixa de luz e o carro a circular por essa faixa de luz; isto indica que já começamos a perceber através da faculdade transcendental da imaginação. Por último, virá o dia em que não precisaremos para nada do copo com água para vermos, mas perceberemos no ar diferentes cores e captaremos a aura das pessoas. Caso se tenha a firmeza necessária para se praticar este exercício por dez minutos diários, chegará o momento em que a faculdade da imaginação ou clarividência, que é um outro termo que poderíamos aplicar à imaginação, terá de se desenvolver.


Fonte: V. M. Samael Aun Weor: O Verbo de Ouro.