terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gnose


Gnose é uma Philosophia Perennis et Universalis.

Aqueles que pensam que a Gnose tem sua origem na Pérsia, no Iraque, na Palestina ou na Europa medieval, estão equivocados. A Gnose é uma atividade da consciência, a encontramos em qualquer obra hindu ou em qualquer pedra arqueológica. Através da antropologia gnóstica, podemos evidenciar a tremenda realidade de que a Gnose brota por todos os lugares.

Há uma grande diferença, por exemplo, entre o que é a antropologia, diríamos, meramente profana e o que é a antropologia gnóstica. Os antropólogos profanos não são capazes de penetrar no fundo vivo dos grandes mistérios arcaicos. Por outro lado, a antropologia gnóstica vai fundo; por meio da psicanálise extrai de cada peça, cada nicho, pirâmide, tumba, os princípios psicológicos contidos em tais peças.

Os códices mexicanos, papiros egípcios, ladrilhos assírios, rolos do Mar Morto, estranhos pergaminhos, assim como certos templos antiqüíssimos, sagrados monólitos, velhos hieróglifos, pirâmides, sepulcros milenares, oferecem em sua profundidade simbólica um sentido gnóstico que definitivamente não pode ser captado pela interpretação literal e nunca teve um valor explicativo de índole exclusivamente intelectual.

O racionalismo especulativo, em vez de enriquecer a linguagem gnóstica, a empobrece lamentavelmente, já que os relatos gnósticos, escritos ou alegorizados em qualquer forma artística, se orientam ao Ser (Espírito).

Inquestionavelmente o Conhecimento Gnóstico está mais além das análises comuns do racionalismo subjetivo. O correlato desde conhecimento é a intimidade infinita da pessoa, o Ser.

A revelação gnóstica é sempre imediata, direta e intuitiva. Exclui radicalmente as operações intelectuais de tipo subjetivo; não tem nada a ver com a experiência de dados fundamentalmente sensoriais.

Para saber Mais: Fundamentos da Gnose. V.M. Samael Aun Weor

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