quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Prática Para Desenvolver a Imaginação

"Sentados numa cadeira cômoda, ou deitados na cama com o corpo bem relaxado e com a cabeça em direção ao norte, devem imaginar alguma coisa, a semente de uma roseira, por exemplo: esta foi semeada cuidadosamente numa terra negra e fértil; imaginemos que a regamos com água pura de vida; continuando com este processo imaginativo,


transcendente, visualizemos como brotam rebentos do caule, como se desenvolvem maravilhosamente e como surgem por fim, ramos e folhas; imaginemos como aquele ramo se cobre de folhas e aparece um botão que se abre deliciosamente e é a rosa: o estado de “Manteia”, como diziam os iniciadores de Elêusis; imaginemos, até sentirmos o aroma que se escapa de entre as pétalas vermelhas ou brancas dessa encantadora rosa. A segunda parte do trabalho consistirá em visualizar o processo de morte de todas as rosas; poderíamos imaginar como aquelas pétalas perfumadas vão, a pouco e pouco, caindo murchas, como aqueles ramos, que outrora eram fortes, se transformaram, ao fim de algum tempo, num monte de gravetos e como, por fim, chega o vento e arrasta todas as folhas e todos os gravetos. A meditação a fundo sobre o processo do nascer e do morrer de todas as coisas. Este exercício, praticado de uma forma assídua, diariamente, virá a dar-nos, a longo prazo, a percepção interior profunda daquilo a que poderemos dar o nome de mundo astral. Antes de tudo, é bom advertir todo o aspirante que qualquer exercício esotérico, incluindo este, requer continuidade de propósitos, porque se o praticarmos hoje e não amanhã, cometeremos um gravíssimo erro. Havendo aplicação no trabalho esotérico, é possível o desenvolvimento dessa faculdade preciosa da Imaginação."


Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor: O Verbo de Ouro I.

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