sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amor ao Trabalho Esotérico para o Despertar da Consciência

"No trabalho esotérico relacionado com a eliminação dos elementos indesejáveis que carregamos em nosso interior, surge às vezes o fastio, o cansaço e o tédio.

Inquestionavelmente necessitamos voltar sempre ao ponto de partida original e revalorizar os fundamentos do trabalho psicológico, se é que de verdade anelamos uma transformação radical.

Amar o trabalho esotérico é indispensável quando de verdade se quer uma transformação interior completa.

Enquanto não amamos o trabalho psicológico que conduz à transformação, resulta algo mais que impossível a revalorização de princípios.

Seria absurdo supor que pudéssemos nos interessar pelo trabalho, se na realidade não chegamos a amá-lo.

Isto significa que o amor é insubstituível quando, em uma e outra vez, tratamos de revalorizar os fundamentos do trabalho psicológico.

Urge, antes de tudo, saber o que é isso que se chama consciência, pois são muitas as pessoas que nunca se interessaram em saber nada sobre a mesma.

Qualquer pessoa comum e corrente jamais ignoraria que um boxeador ao cair nocauteado sobre o ring perde a consciência.

É claro que ao voltar a si, o desventurado pugilista adquire novamente a consciência.

Continuando, qualquer um compreende que existe uma clara diferença entre a personalidade e a consciência.

Ao vir ao mundo, todos temos a existência de uns três por cento de consciência e uns noventa e sete por cento repartido entre subconsciência, infraconsciência e inconsciência.

Os três por cento de consciência desperta pode ser aumentado a medida em que trabalhamos sobre nós mesmos.

Não é possível aumentar a consciência mediante procedimentos exclusivamente físicos ou mecânicos.

Indubitavelmente a consciência somente pode despertar a base de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários.

Existem vários tipos de energia dentro de nós mesmos que devemos compreender.

Primeira: energia mecânica. Segunda: energia vital. Terceira: energia psíquica. Quarta: energia mental. Quinta: energia da vontade. Sexta: energia da consciência. Sétima: energia do espírito puro.

Por muito que multipliquemos a energia estritamente mecânica, jamais lograríamos despertar consciência.

Por muito que incrementássemos as forças vitais dentro de nosso organismo, nunca chegaríamos a despertar consciência.

Muitos processos psicológicos se realizam dentro nós, sem que por isso intervenha para nada a consciência.

Por muito grande que seja a disciplina da mente, a energia mental não logrará nunca despertar as diversas faculdades da consciência.

A força de vontade, ainda que fosse multiplicada ao infinito, não conseguiria despertar consciência.

Todos estes tipos de energia estão escalonados em distintos níveis e dimensões que nada tem a ver com a consciência.

A consciência somente pode ser despertada mediante trabalhos conscientes e retos esforços.

O pequeno percentual de consciência que a humanidade possui, em vez de ser incrementado, costuma ser desperdiçado inutilmente na vida.

É óbvio que ao nos identificarmos com todos os acontecimentos de nossa existência desperdiçamos inutilmente a energia da consciência.

Nós deveríamos ver a vida como um filme sem nos identificarmos jamais com nenhuma comédia, drama ou tragédia, assim acumularíamos energia da consciência.

A consciência em si mesma é um tipo de energia com elevadíssima freqüência vibratória.

Não há que confundir a consciência com a memória, pois são tão diferentes uma da outra, como é a luz dos faróis do automóvel com relação à estrada por onde andamos.

Muitos atos se realizam dentro de nós mesmos sem participação alguma disso que se chama consciência.

Em nosso organismo acontecem muitos ajustes e reajustes, sem que por isso a consciência participe dos mesmos.

O centro motor de nosso corpo pode dirigir um automóvel ou controlar os dedos que tocam no teclado de um piano sem a mais insignificante participação da consciência.

A consciência é a luz que o inconsciente não percebe."

Daremos continuidade ao tema amanhã!

Para saber mais: V. M. Samael Aun Weor, A Grande Rebelião; A Revolução da Dialética.

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